
Preço do Conhecimento Desfrutava a harmoniaQue minha vida seguiaUm tempo farto demais...E em constante alegriaDisplicente eu dizia:-Não me entristeço jamais!Sorria a tudo que viaA cada vã fantasiaHerança de meus ancestrais...Afoito o coração me batiaE displicente eu dizia:-Não me entristeço jamais!Caminhei por cada viaQue pela frente surgiaQuerendo sempre andar mais...Assim o tempo corriaE displicente eu dizia:-Não me entristeço jamais!Eu vivi com ousadiaDe tudo em tudo incutiaBelezas sempre imortais...E nos meus olhos ardiaA frase que eu repetia:-Não me entristeço jamais!Súbito, num belo diaUma angústia tardiaSurgiu em fracos sinais...Aos poucos eu conheciaA dúvida, quando dizia:-Não me entristeço jamais.Tanto já me consumiaEssa dor que me doíaSintomas quase fatais...Numa espantosa agoniaAtônita, eu quase gemia:- Alegrar-me...nunca, jamais!!!
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