quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

AGENDA DA PRINCESINHA DO FORRÓ30/01Show na Estação 4 ( Est. do M Boi Mirim nº 10.127)a partir das 23 hsDrink Show Bar ( Jardim Santa Isabel - Cotia -SP) a partir das 23 hs





















terça-feira, 19 de janeiro de 2010

AGENDA DE SHOWS23/01Show no Ginga Dance ( Av Conselheiro Moreira de Barros nº 3.790 - Lausane Paulista)Show no antigo Forro do Tonhão ( Est. das Lágrimas nº4.062 - S J Clímaco)
24/01Show no Forró do João ( Est. de Gopiuva nº1.769 - Pq Jandaia -Carapicuiba)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010



O Alimento Espiritual
O professor lutava na escola com um grande problema.
Os alunos começaram a ler muitas histórias de homens maus, de roubos e de crimes e passaram a viver em plena insubordinação.
Queriam imitar aventureiros e malfeitores e, em razão disso, na escola e em casa apresentavam péssimo comportamento.
Alguns pronunciavam palavrões, julgando-se bem-educados, e outros se entregavam a brinquedos de mau gosto, acreditando que assim mostravam superioridade e inteligência.
Esqueciam-se dos bons livros.
Zombavam dos bons conselhos.
O professor, em vista disso, certo dia reuniu todas as classes para a merenda costumeira, apresentando-se uma surpresa esquisita.
Os pratos estavam cheios de coisas impróprias, tais como pães envolvidos em lama, doces com batatas podres, pedaços de maçãs com tomates deteriorados e geléias misturadas com fel e pimenta.
Os meninos revoltados gritavam contra o que viam, mas o velho educador pediu silêncio e, tomando a palavra, disse-lhes:
- Meus filhos, se não podemos dispensar o alimento puro a benefício do corpo, precisamos também de alimento sadio para a nossa alma. O pão garante a nossa energia física, mas a leitura é a fonte de nossa vida espiritual. Os maus livros, as reportagens infelizes, as difamações e as aventuras criminosas representam substâncias apodrecidas que nós absorvemos, envenenando a vida mental e prejudicando-nos a conduta. Se gostamos das refeições saborosas que auxiliam a conservação de nossa saúde, procuremos também as páginas que cooperam na defesa de nossa harmonia interior, a fim de nunca fugirmos ao correto procedimento.
Com essa preleção, a hora da merenda foi encerrada.
Os alunos retiraram-se cabisbaixos.
E, pouco a pouco, a vida dos meninos foi sendo retificada, modificando-se para melhor.

Conquistando a Paz
Existem tribulações e tribulações.
Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.
Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.
Vejamos algumas:
a queixa contra alguém;
a reclamação agressiva;
o palavrão desatado pela cólera
a resposta infeliz;
a frase de sarcasmo;
o conceito depreciativo;
o apontamento malicioso;
o gesto de azedume;
a crítica destrutiva;
o grito de desespero;
o pensamento de ódio;
a lamentação do ressentimento;
a atitude violenta;
o riso escarninho;
a fala da irritação;
o cochicho do boato;
o minuto de impaciência;
o parecer injusto;
a pancada verbal da condenação.
*
Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.
E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.
*
Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.
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Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.



Em Favor de Você Mesmo
Aprenda a ceder em favor de muitos, para que alguns intercedam em seu benefício nas situações desagradáveis.
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Ajude sem exigência para que outros o auxiliem, sem reclamações.
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Não encarcere o vizinho no seu modo de pensar; dê ao companheiro oportunidade de conceber a vida tão livremente quanto você.
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Guarde cuidado no modo de exprimir-se; em várias ocasiões, as maneiras dizem mais que as palavras.
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Refira-se a você o menos possível; colabore fraternalmente nas alegrias do próximo.
Evite a verbosidade avassalante; quem conversa sem intermitências, cansa ao que ouve.
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Deixe ao irmão a autoria das boas idéias e não se preocupe se for esquecido, convicto de que as iniciativas elevadas não pertencem efetivamente a você, de vez que todo bem procede originariamente de Deus.
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Interprete o adversário como portador de equilíbrio; se precisamos de amigos que nos estimulem, necessitamos igualmente de alguém que indique os nossos erros.
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Discuta com serenidade; o opositor tem direitos iguais aos seus.
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Se você considerar excessivamente as críticas do inferior, suporte sem mágoa as injunções do plano a que se precipitou.
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Seja útil em qualquer lugar, mas não guarde a pretensão de agradar a todos; não intente o que o próprio Cristo ainda não conseguiu.
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Defrontado pelo erro, corrija-o primeiramente em você, e, em seguida, nos outros, sem violência e sem ódio.
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Se a perfídia cruzar seu caminho, recuse-lhe a honra da indignação examine-a, com um sorriso silencioso, estude-lhe o processo calmamente e, logo após, transforme-a em material digno da vida.
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Ampare fraternalmente o invejoso; o despeito é indisfarçável homenagem ao mérito e, pagando semelhante tributo, o homem comum atormenta-se e sofre.
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Habitue-se à serenidade e a fortaleza, nos círculos da luta humana; sem estas conquistas dificilmente sairá você do vaivém das reencarnações inferiores.
















Anjos Guardiães
Os anjos guardiães são embaixadores de Deus, mantendo acesa a chama da fé nos corações e auxiliando os enfraquecidos na luta terrestre.
Quais estrelas formosas, iluminam as noites das almas e atendem-lhes as necessidades com unção e devotamento inigualáveis.
Perseveram ao lado dos seus tutelados em toda circunstância, jamais se impacientando ou os abandonando, mesmo quando eles, em desequilíbrio, vociferam e atiram-se aos despenhadeiros da alucinação.
Vigilantes, utilizam-se de cada ensejo para instruir e educar, orientando com segurança na marcha de ascensão.
Envolvem os pupilos em ternura incomum, mas não anuem com seus erros, admoestando com severidade quando necessário, a fim de lhes criarem hábitos saudáveis e conduta moral correta.
São sábios e evoluídos, encontrando-se em perfeita sintonia com o pensamento divino, que buscam transmitir, de modo que as criaturas se integrem psiquicamente na harmonia geral que vige no Cosmo.
Trabalham infatigavelmente pelo Bem, no qual confiam com absoluta fidelidade, infundindo coragem àqueles que protegem, mantendo a assistência em qualquer circunstância, na glória ou no fracasso, nos momentos de elevação moral e naqueloutros de perturbação e vulgaridade.
Nunca censuram, porque a sua é a missão de edificar as almas no amor, preservando o livre-arbítrio de cada uma, levantando-as após a queda, e permanecendo leais até que alcancem a meta da sua evolução.
Os anjos guardiães são lições vivas de amor, que nunca se cansam, porquanto aplicam milênios do tempo terrestre auxiliando aqueles que lhes são confiados, sem se imporem nem lhes entorpecerem a liberdade de escolha.
Constituem a casta dos Espíritos Nobres que cooperam para o progresso da humanidade e da Terra, trabalhando com afinco para alcançar as metas que anelam.
Cada criatura, no mundo, encontra-se vinculada a um anjo guardião, em quem pode e deve buscar inspiração, auscultando-o e deixando-se por ele conduzir em nome da Consciência Cósmica.
*
Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião.
Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora.
Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.
Quando alcances as cumeadas do êxito, recorda-o, feliz com o teu sucesso, no entanto preservando-te do orgulho, dos perigos das facilidades terrestres.
Na enfermidade, procura ouvi-lo interiormente sugerindo-te bom ânimo e equilíbrio.
Na saúde, mantém o intercâmbio, canalizando tuas forças para as atividades enobrecedoras.
Muitas vezes sentirás a tentação de desvairar, mudando de rumo. Mantém-te atento e supera a maléfica inspiração.
O teu anjo guardião não poderá impedir que os Espíritos perturbadores se acerquem de ti, especialmente se atraídos pelos teus pensamentos e atos, em razão do teu passado, ou invejando as tuas realizações... Todavia te induzirão ao amor, a fim de que te eleves e os ajudes, afastando-os do mal em que se comprazem.
O teu anjo guardião é o teu mestre e amigo mais próximo.
Imana-te a ele.
Entre eles, os anjos guardiães e Deus, encontra-se Jesus, o Guia perfeito da humanidade.
Medita nas Suas lições e busca seguir-Lhe as diretrizes, a fim de que o teu anjo guardião te conduza ao aprisco que Jesus levará ao Pai Amoroso.




















quarta-feira, 13 de janeiro de 2010



Como o Amor Lida com o Ódio
Raiva e ódio só produzem brigas e confusão; mas o amor esquece e perdoa todas as ofensas. Prov. 10:12 (A Bíblia Viva).
Aaron Burr, soldado americano e líder político, era talentoso, capaz e bem-apessoado, mas junto com essas admiráveis qualidades tinha um aspecto odioso de caráter, que acabou causando a sua queda.Por ocasião da eleição nacional de 1800, Thomas Jefferson concorreu para a presidência dos Estados Unidos como líder do Partido Democrático, tendo a Burr como o seu candidato para a vice-presidência. Devido a um erro crasso no processo eleitoral, Burr recebeu o mesmo número de votos de Jefferson. Como resultado, a eleição teve de ser decidida no Congresso. Lá, Burr passou a incentivar os congressistas para que o elegessem presidente, em lugar de Jefferson. Este, por sua vez, foi suficientemente sábio para manter-se calado. Mas Alexander Hamilton, um oponente federalista que odiava Burr e, aparentemente, percebia mais do que Jefferson os defeitos de caráter de Burr, persuadiu o Congresso a eleger Jefferson, e não Burr. Este jamais perdoou a Hamilton.Em 1804, quando Burr concorreu para o governo de Nova Iorque, Hamilton mais uma vez jogou sua influência contra ele, e Burr perdeu de novo. O ressentimento reprimido agora flamejou como ódio ostensivo. Burr desafiou Hamilton para um duelo. Hamilton aceitou. Os dois homens se encontraram em uma área isolada perto de Weehawken, Estado de Nova Jersey. O tiro da pistola de Burr matou Hamilton. A vingança pode ter tido um gostinho doce, mas acabou com a carreira política de Burr. Muito tempo depois, ele admitiu que teria sido mais sábio enterrar o ódio. Caso o tivesse feito, poderia ter conseguido finalmente tornar-se presidente dos Estados Unidos. Em vez disso, perdeu tudo o que esperava conquistar e morreu como um velho e amargo homem.O ódio, no fim das contas, é autodestrutivo.

Vinho Novo e as Macedõnias de Deus
Quando se acha vinho num cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele. Isa. 65:8.
Muitos anos atrás, Charles E. Welch e esposa, jovens ainda, aceitaram o chamado para trabalhar num campo missionário da África. Durante o exame médico da esposa, entretanto, descobriu-se que ela não suportaria um clima quente e úmido sem pôr em risco a sua saúde. O chamado foi cancelado. Frustrado, mas decidido a servir ao Senhor em algum outro setor, o marido começou a procurar maneiras de ganhar dinheiro para que ele e sua esposa pudessem contribuir na disseminação das boas novas da salvação em terras estrangeiras.Antes do desapontamento, Thomas B. Welch, pai daquele jovem, dentista e abstêmio, havia feito experiências no sentido de evitar que o suco da uva fermentasse. Ele cria que o uso do vinho na Santa Ceia era incompatível com o ensino bíblico acerca das bebidas alcoólicas.Charles, então, assumiu as experiências de seu pai e dedicou tempo e energias a esse projeto. Oportunamente, ele obteve sucesso além das expectativas. O casal Welch contribuiu com milhares de dólares para as missões estrangeiras a partir da venda do famoso Suco de Uva Welch.Uma coisa parecida aconteceu com os primeiros missionários que levaram o evangelho à Europa. Você recorda: Paulo e Silas haviam decidido ir para a Bitínia, uma região situada onde agora está o noroeste da Turquia, mas quando tentaram ir, "o Espírito de Jesus não o permitiu". Atos 16:7. Talvez nunca cheguemos a compreender todas as razões que o Espírito Santo tinha para impedi-los de ir para a Bitínia, mas daí, quando consideramos a colheita de almas na Macedônia por terem obedecido à voz do Espírito, é possível que comecemos a entender.Você já passou pela experiência de ver um plano seu fracassar, um plano que aparentemente estava em harmonia com a vontade de Deus, para depois descobrir que Ele tinha outra coisa em mente para a sua vida? Diz a Inspiração que "nossos planos são com freqüência frustrados, a fim de que sejam cumpridos os planos de Deus a nosso respeito". - A Ciência do Bom Viver, pág. 473.Sim, podemos ter nossas Bitínias, mas Deus tem as Suas Macedônias.










Não Brinque Jamais com o Pecado
Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. S. Tiago 1:14 e 15.
Vários anos atrás, Burt Hunter, um repórter do jornal Long Beach Press Telegram, recebeu a incumbência de escrever uma reportagem acerca de uma mulher da cidade que lidava com serpentes. Quando o repórter foi à casa dela, uma autêntica mansão, descobriu que a mulher era jovem e de uma beleza estonteante.Quando Burt expressou surpresa pelo fato de ela envolver-se numa atividade tão arriscada, a moça riu.- Acho que gosto desse ingrediente de perigo. Mas qualquer dia desses vou ficar cansada de mexer com serpentes e daí partirei para outra coisa.Enquanto Burt aprontava o seu equipamento fotográfico, a jovem trouxe algumas cestas de vime contendo vários répteis venenosos e colocou-as no chão. Depois de segurar vários deles, ela disse:- Agora fique bem quieto. Esta é a minha serpente mais nova. É muito venenosa e ainda não está bem acostumada comigo.Enquanto Burt observava, a moça ergueu a cobra de dentro do cesto. Repentinamente parou.- Algo está errado - disse ela. - Não sei o que é, mas vou precisar colocá-la... - E não terminou a frase. Em poucos instantes ficou rígida. A serpente a havia picado!- Rápido! - disse a moça, ofegante. - Corra ao banheiro, no piso superior. Na caixinha de remédios vai encontrar um frasco de contraveneno. Depressa, por favor!Quando Burt retornou com o precioso soro, a moça lhe pediu que pusesse o contraveneno em uma seringa. Em seu nervosismo, Burt apertou muito o frasco. Este quebrou-se! O precioso líquido lhe escorreu entre os dedos.- Você tem outro frasco? - perguntou ele, ansioso.- Era o único que eu tinha - respondeu com voz fraca a jovem desesperada. Em poucos minutos lhe sobreveio a agonia da morte, e aquela vida se foi.Muitos que brincam com as mortíferas serpentes do pecado manifestam a mesma ousada desconsideração para com o seu bem-estar eterno revelada por aquela encantadora de serpentes de Long Beach. Quando se trata desse tipo de serpentes, a única atitude segura é: "Não manuseies isto, ... não toques aquilo outro." Col. 2:21.





















A Pedra Rejeitada
Vocês já leram nas Escrituras que a pedra rejeitada pelos construtores passou a ser a mais importante do edifício? Isto é obra do Senhor e é uma coisa admirável de se ver. S. Mar. 12:10 (A Bíblia Viva).
Durante milênios, uma pedra permaneceu sem ser tocada por mãos humanas no leito de um riacho no Estado da Carolina do Norte, Estados Unidos. Certo dia, um homem ergueu a pedra, viu que seu peso era fora do comum e decidiu usá-la como retentor de porta em sua casa. Ali ficou durante anos. Um dia, um geólogo passou por aquele caminho e percebeu a pedra. Seus olhos experientes reconheceram nela uma pepita de ouro - o maior volume de ouro nativo encontrado a leste das Montanhas Rochosas.Uma antiga tradição rabínica diz que, quando foi construído o templo de Salomão, as pedras maciças para as paredes e os alicerces foram cortadas da rocha viva e modeladas na própria pedreira, sendo depois transportadas para o monte onde se erguia o templo. De acordo com a história, uma pedra de tamanho incomum foi levada para o local, mas os construtores não encontraram o lugar certo para colocá-la, de modo que ficou de lado, sem uso. Enquanto continuavam o trabalho do alicerce, aquela pedra parecia estar sempre no caminho deles. Durante longo tempo permaneceu negligenciada e até rejeitada.Então, um dia, os construtores chegaram ao local onde devia ser colocada a pedra angular. Para poder suportar o tremendo peso do templo, a pedra precisava ter tamanho e resistência enormes. Tentaram colocar várias pedras, mas nenhuma era apropriada. Por fim, a atenção deles foi chamada para a pedra rejeitada fazia tanto tempo. Exposta às intempéries durante aqueles anos todos, ela não revelava nenhum defeito ou rachadura e, quando colocada no devido ângulo, encaixou-se perfeitamente.O salmista, em nosso texto, alude a essa tradição, e os rabis reconheciam que fazia referência ao Messias.




























A Recompensa da Liberdade
O generoso será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre. Prov. 22:9.
Muito tempo atrás, um rapaz que estava viajando para a região Oeste dos Estados Unidos chegou a uma fazenda e pediu uma acomodação onde pudesse passar a noite. O proprietário recebeu-o com boa vontade. Pouco depois, outro viajante e sua esposa pararam e perguntaram se poderiam pernoitar ali. O jovem marido, que sofria de tuberculose, explicou que tinha somente quatro dólares para pagar o alojamento. O fazendeiro convidou-os a entrar e disse que não cobraria nada pelo pernoite.O primeiro rapaz, sentindo pena do viajante enfermo, ofereceu-lhe sua cama e disse que dormiria no celeiro, o que ele realmente fez. Na manhã seguinte, quando o homem doente e sua esposa estavam partindo, o fazendeiro colocou 100 dólares na mão dele e disse que os usasse, sem preocupar-se no caso de não poder devolvê-los.Vinte anos se passaram. O primeiro rapaz viajava perto da fazenda onde havia pernoitado tantos anos atrás e decidiu ver se o proprietário ainda morava no mesmo lugar. Morava. Enquanto recordavam aquele dia, outro visitante bateu à porta. Por uma dessas coincidências únicas na vida, era o outro viajante! Havia recuperado a saúde, e a fortuna lhe havia sorrido. Tomara conhecimento, recentemente, de que seu generoso anfitrião havia sofrido sérios reveses financeiros. Estava passando por ali para pagar a generosidade dele.- Amigo - disse ele ao fazendeiro - você me deu 100 dólares quando eu estava necessitado, e agora quero pagar-lhe 100 dólares para cada dólar que me deu.Bem que eu gostaria de saber os nomes das pessoas dessa história, mas não sei. Tudo o que sei é que ela foi "contada pelo rapaz que chegou primeiro àquela casa de fazenda".A generosidade tem suas recompensas, até mesmo nesta vida. Jesus disse: "Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão." S. Luc. 6:38. Mas não espere que sempre aconteça dessa maneira. Seja generoso porque isso faz parte da regra áurea - e espere bênçãos espirituais, não materiais.
A Recompensa de Quem Trabalha nos BastidoresHaverá uma parte igual para os de cada grupo - uma parte para os que foram à batalha, e outra para os que tomaram conta do equipamento. I Sam. 30:24 (A Bíblia Viva).
Um livro que fala das condições de trabalho nos estaleiros britânicos menciona duas classes de operários; uma é conhecida como os "cravadores" e a outra como os "pegadores". Sabemos quem são os cravadores. Os golpes ensurdecedores de seus martelos de ar comprimido soam de cada nova embarcação que está sendo fabricada. Os pegadores, cujas tenazes agarram os parafusos de aço aquecido ao rubro e os deixam prontos para o uso dos cravadores, fazem um trabalho menos emocionante e aclamado.Os dois tipos de operários são semelhantes aos cristãos que labutam na causa do Senhor. Alguns, como os cravadores, parecem trabalhar à luz dos refletores e recebem toda a glória. Outros, como os pegadores, não fazem nenhum alarde mas são absolutamente essenciais para a realização do trabalho, embora recebam pouco ou nenhum crédito.Na parábola dos trabalhadores, os operários que foram contratados de manhã concordaram em trabalhar na vinha por um denário - o pagamento normal de um dia de trabalho. Os que foram contratados mais tarde, inclusive os da undécima hora, receberam a garantia de que obteriam um pagamento justo. No fim do dia, quando o proprietário efetuou o pagamento dos trabalhadores e deu aos que chegaram por último a mesma quantia dada aos que haviam trabalhado o dia todo, aqueles que tinham trabalhado mais tempo reclamaram que deveriam ter recebido mais. Essa parábola, explicou Jesus, representa o reino dos Céus.Não devemos supor que no dia em que for dada a recompensa, aqueles que trabalharam mais se queixarão de que a vida eterna não é suficiente e de que deviam receber mais "pagamento". A questão é que todos os salvos receberão a mesma recompensa - a vida eterna.Suponho que alguém insatisfeito com essa recompensa nem mesmo estaria vivo para recebê-la. Todos nós, tenho certeza, ficaremos felizes até mesmo com o fato de termos sido salvos para a eternidade. Se alguns nesta vida receberam mais crédito que outros, o que é isso em comparação com o "eterno peso de glória" que será o prêmio dos fiéis? (Ver II Cor. 4:17.)
Depois de Muitos DiasLança o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás. Ecle. 11:1.
Em 1568, quando a rainha Maria da Escócia fugiu para a Inglaterra, levou consigo um colar de raras pérolas negras. Dezenove anos mais tarde, quando foi executada, o ornamento desapareceu. O governo britânico ordenou uma busca, mas o colar jamais foi encontrado. Depois de muito tempo e considerável esforço, teve de ser suspensa a busca, mas o caso não foi esquecido.Mais de 350 anos depois, duas mulheres americanas, viajando pela Grã-Bretanha, entraram numa velha loja de presentes à procura de uma lembrancinha para levar para casa. O encarregado da loja mostrou-lhes um colar de contas pretas encardidas, que ele ofereceu por um xelim (vigésima parte da libra). As senhoras o adquiriram e o levaram a um joalheiro, para que limpasse as continhas.Vários dias mais tarde, quando as mulheres passaram por lá para retirar o "souvenir", um representante do governo britânico informou-lhes que as contas constituíam o colar da Rainha Maria, perdido fazia tanto tempo. Para reavê-lo, o governo pagou às senhoras a quantia de cinco mil libras esterlinas.
Mais Além Plus UltraDisse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá. S. João 11:25.
Nas Ilhas dos Açores, onde morei quando adolescente, foram encontradas moedas cartaginesas de algumas centenas de anos antes de Cristo. Essas moedas apóiam a crença de que marinheiros fenícios descobriram aquelas ilhas bem antes de terem sido reivindicadas para Portugal por Gonçalo Velho Cabral em 1431.No século XII da era cristã, geógrafos árabes mencionaram a existência de nove ilhas no Oceano Ocidental, ou Atlântico. Esse conhecimento, entretanto, perdeu-se aparentemente durante a Idade Média. Portugal, assim, localizado na costa ocidental da península mais ocidental da Europa, manteve por centenas de anos o seu lema Nec Plus Ultra, "Nada Mais Além".Naquele tempo, muitos criam que, se alguém saísse navegando para além do horizonte, acabaria caindo pela extremidade da Terra. Mas à medida que pescadores e outros se aventuravam cada vez mais longe no Atlântico, iam percebendo que seus temores não tinham fundamento. Então, quando ousados navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cabral e outros descobriram mais terras além do horizonte, Portugal mudou seu lema para Plus Ultra, "Mais Além".Para muitas pessoas, não existe nada além do mar da vida, esta existência presente. Seu lema é, na essência, Nec Plus Ultra ou, como disse Robert Ingersoll, bem conhecido ateu americano: "A vida é um estreito vale entre os frios e estéreis picos de duas eternidades." Partilhar BênçãosAquele que vos der de beber um copo de água, em Meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão. S. Mar. 9:41.
Alguns anos atrás, Sam Foss, escritor e viajante, chegou a uma cabana pequena e rústica situada no topo de uma colina, na Inglaterra. Viu ali por perto uma placa que dizia: "Sirva-se. Tome água fresca." A pouca distância ele encontrou uma fonte de água geladinha. Acima da fonte estava pendurada uma antiga caneca, e sobre um banco próximo havia uma cesta de maçãs e outra placa que convidava o transeunte a servir-se.Curioso por conhecer as pessoas que demonstravam tanta hospitalidade para com estranhos, Foss bateu à porta. Um idoso casal atendeu, e Foss perguntou-lhes acerca da fonte d'água e das maçãs. Explicaram que não tinham filhos. O seu pedacinho de terra produzia uma reduzida colheita, mas como tinham abundância de água fresca, queriam simplesmente partilhá-la com quem passasse por ali.- Somos muito pobres para dar dinheiro de esmola - disse o marido - mas achamos que deste modo podemos fazer algo pelas pessoas que passam por aqui.Conta-se que o gesto altruísta daquele idoso casal inspirou o poema "A Casa Junto ao Caminho".Não são os grandes presentes dados com ostentação que o Céu mais considera, mas sim os pequenos atos de amor e bondade.Recompensa por Fazer o BemPorque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o Seu nome, pois servistes e ainda servis aos santos. Heb. 6:10.
Num dia quente de verão, há pouco mais de cem anos, um jovem estudante de Medicina estava indo de casa em casa numa comunidade rural do Estado de Maryland, Estados Unidos, vendendo livros para obter dinheiro e poder pagar seus estudos. No fim da tarde, bateu à porta de uma casa de fazenda onde a única pessoa que encontrou foi uma garota adolescente. Depois de ele fazer sua apresentação, a menina disse:- Lamento muito, mas minha mãe é viúva e nós não temos condições de comprar livros.O rapaz então perguntou:- Você poderia por favor me dar um copo d'água?- É claro. Mas nós temos bastante leite fresquinho. Você não preferiria um copo de leite em lugar de água?- Eu ficaria muito agradecido - respondeu o jovem.Transcorreram anos. O estudante de Medicina tornou-se um hábil médico. Certo dia, durante o plantão, chegou à conclusão de que uma das pacientes era aquela que, quando garota, havia sido bondosa para com ele. A moça, entretanto, estava doente demais para reconhecê-lo. As coisas começaram a acontecer. Aquela jovem foi removida para um quarto particular e passou a receber a melhor atenção que a ciência médica podia oferecer.Depois de alguns dias, uma enfermeira lhe disse:- Amanhã você poderá voltar para casa.- Fico feliz - disse a paciente - mas a conta do hospital me preocupa.- Eu vou buscá-la e então veremos em quanto ficou.A enfermeira retornou com o tesoureiro do hospital, que apresentou a conta à paciente. Ela olhou logo para a última linha. Ficou chocada com a elevada quantia. Mas então viu algumas palavras escritas atravessadas sobre o extrato de sua conta: "Plenamente pago por um copo de leite. - Dr. Howard A. Kelly."